quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Aids, parte final história e informação nunca é demais. Matéria do J.B



De uns tempos pra cá a Aids tem sido encarada muito diferente desde sua descoberta e o primeiro caso documentado de que se tem conhecimento, em 1959, de um homem da atual República Democrática do Congo. Sua destrutividade e a ideia que se tinha de “pena de morte” logo após o diagnóstico foram substituídas por perspectivas e o prolongamento da vida com a chegada dos remédios para combater o vírus. Em 1986, com a chegada do AZT, que apresentava resultados bem limitados, ou em 1996, com o surgimento do coquetel de drogas antirretrovirais, a probabilidade de sobrevida das pessoas infectadas é muito maior. Muitos encaram o vírus como uma gripe, e não se preocupam como de fato deveriam proceder, justamente porque esta sobrevida deu uma falsa ideia de que a doença não é mais tão perigosa. Os estudos mais recentes para alcançar a cura do HIV indicam um tratamento através da terapia antirretroviral, altamente ativa (Haart, na sigla em inglês), reduzindo em 96% a transmissão do vírus e aumentando a qualidade de vida do infectado. Estas pesquisas foram apresentadas numa reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA). Os próximos passos são ensaios clínicos com os pacientes em meados de 2014. Fato é que a Aids já matou milhões de pessoas até hoje, e a cada ano são registrados de 33 a 35 mil novos casos (números somente do Brasil). Até hoje se estima que 630 mil pessoas no país vivam com o HIV. A melhor forma de combater esta pandemia é o uso de preservativo, não compartilhar seringas e, principalmente, muita informação contra a ignorância e equívocos, pois muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre as formas de contrair a doença. Combater o preconceito é essencial à medida que é preciso desmistificar algumas ideias totalmente errôneas sobre a doença, como considerar que apenas contrairão a doença homens homossexuais e usuários de drogas, ou que qualquer relação anal entre dois homens, que não estão infectados, pode levar à infecção do vírus. O dia 1 de dezembro foi eleito o Dia Mundial de Luta Contra a Aids desde 1987 e serve para reforçar a tolerância, conhecimento e a compreensão às vítimas do HIV/Aids, fatores primordiais para vencermos a doença. Às vésperas do Carnaval é sempre bom reforçar esta ideia, de que o sexo e o prazer podem ser muito mais gostosos quando somos conscientes. * Breno Rosostolato, psicólogo, é professor da Faculdade Santa Marcelina, SP. O Blog A NOTICIA espera ter colaborado com a publicação desta Matéria, Obrigado a todos que nos acompanha.   


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