O HIV se desenvolve em
contato com o sistema sanguíneo, ocasionando a Aids. Aqui vale
reforçar a explicação que após o contágio a doença pode demorar até 10
anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo,
mas ainda não ter Aids. Uma vez em desenvolvimento do vírus, começa um processo
de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses
glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico dos seres humanos, sem
eles, o doente fica desprotegido, e várias doenças oportunistas podem aparecer
e complicar a sade da pessoa. O portador do vírus HIV, mesmo não tendo
desenvolvido a doença, pode transmiti-la. A Aids é a segunda
doença infecciosa que mais faz vítimas no mundo, logo atrás da tuberculose,
revolucionou o mundo, transformando a sociedade em seus hábitos e
costumes, principalmente no que se refere ao sexo, justamente por se alastrar
através de sua prática. Se por um aspecto positivo e necessário a revolução
sexual na década de 60 e 70, originária da contracultura, desde o movimento
beatnik, passando pelos hippies e a geração “faça amor, não faça guerra”,
chegando aos movimentos femininos de emancipação das mulheres, às passeatas
gays e ao surgimento da pílula anticoncepcional, possibilitou a quebra de tabus
e paradigmas sociais e a ressignificação dos conceitos sobre sexo e o desejo,
rompendo com a repressão sexual do passado. O vírus HIV, por sua vez, de uma
maneira negativa, impôs cautela e cuidados com a entrega aos prazeres e aplicou
uma nova ordem, o sexo seguro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário