O tema é sempre
recorrente na mídia pela importância na discussão e pelo fato de ser uma doença
incurável. Nos últimos anos, as tentativas de se chegar a uma cura criam sempre
uma esperança e uma perspectiva de que logo contemplaremos a erradicação deste
mal, que assola a sociedade há 33 anos, desde os primeiros casos nos Estados
Unidos, em 1981. Uma pandemia que se apresentava quando 41 jovens
homossexuais apresentaram sarcoma de Kaposi, um câncer raro que até então se
manifestava quase somente em idosos, que morriam logo em seguida ao se
internarem no hospital. Inclusive, a doença durante um tempo era considerada
como “câncer gay”, batizado de Grid (sigla em inglês para “imunodeficiência
relacionada aos gays”), o que determinou o conceito equivocado de grupo de
risco e estigmatizou os homossexuais, acentuando o preconceito. Foi quando a
doença começou a se manifestar em heterossexuais, mulheres e crianças, que a
sigla mudou para Aids (no português com definição “síndrome da imunodeficiência
adquirida”). Em 1983, Robert Gallo e Luc Montagnier descobrem
este novo retrovírus e publicam suas descobertas na revista
científica Science
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